quinta-feira, 2 de junho de 2016

COMO EXPLICAR AS DEFUMAÇÕES NA UMBANDA?





PERGUNTA: - Como explicar as defumações, o fumo usado em baforadas pelas entidades, a queima de pólvora e as ponteiras de aço cravadas no solo, sob a ótica "cientificista" dos atos mágicos da umbanda?

RAMATÍS: - Observai que nas sessões de caridade a assistência os consulentes apresentam pesada atmosfera psicoastral, carregada de fluidos deletérios. O prana vital mantém sua vitalidade astromagnética comprimida nas ervas e folhas do fumo. Quando espargido nas golfadas esfumaçadas dos caboclos e cachimbadas dos pais velhos, o fumo se desacondiciona, liberando princípios ativos fármaco-cinéticos altamente benfeitores ao ambiente, desagregando as partículas densas em suspensão no éter. Essa teorização é amplamente comprovada em vossos laboratórios: a utilização da queima de ervas específicas mantém um sistema constituído por um meio gasoso, em que estão dispersos elementos contidos no sólido que o originou, caracterizando um método físico-químico com duas fases: a dispersa (fumaça), que está extremamente subdividida e é antecedida pela outra, a fase dispersora (queima). Popularmente, as entidades da umbanda referem-se a isso como "destruir os fluidos ruins com um bom e favorável".

Apesar dos seguidos ataques com a conotação de "atraso espiritual", os rituais mágicos e milenares praticados na umbanda são cada vez mais comprovados pelos doutores da ciência.
Insere-se nesse contexto o uso da pólvora (fundanga). Quando são queimados seus "grânulos", eles explodem causando intenso deslocamento molecular do ar e do éter, desintegrando miasmas, placas, morbos psíquicos, ovóides astrais, aparelhos parasitas e outros recursos maléficos, instrumentos da magia negativa, e que os guias do Espaço não conseguiriam desfazer somente com a força mental e o fluido ectoplásmico dos aparelhos mediunizados. Além disso, os tratados de magia elucidam sobre as pontas de aço, caracterizando-as como meio eficaz de dissolver cargas ou aglomerações de larvas e miasmas astrais. Os antigos iniciados utilizavam espadas e punhais. Na umbanda, as ponteiras de aço nada mais fazem que servir de potentes para-raios para as descargas eletromagnéticas liberadas em alguns atendimentos que envolvem sérias demandas contra o Astral inferior e são importantes instrumentos para a preservação da segurança dos médiuns. Possibilitam ainda desfazer pesados campos magnéticos de força plasmados no Astral, na forma de amuletos, escudos e mandalas, e aqueles construídos pela vitalidade do sangue nos despachos das encruzilhadas urbanas.

DO LIVRO: “A MISSÃO DA UMBANDA” RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO - EDITORA DO CONHECIMENTO.

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