quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Volitar



A sabedoria milenar dos corpos espirituais

"A montanha da Sabedoria, com o pico da Iluminação, fica além da planície do Conhecimento.
Antes dela, o pântano da Ignorância. A grande massa da humanidade fica presa aí, por desconhecer o segredo da passagem. Só se pode passar volitando o pântano - e raros querem abandonar à margem o peso do Orgulho. Só o coração humilde tem asas." Shi-Ling
Lendo certas notícias sobre trabalhos apométricos circulantes por aí, lembrei da imagem do sábio Shi-ling e de um santo remédio para atenuar o que ele poderia chamar de síndrome do atoleiro na ausência de asas. Uma pequena ajuda que, em doses certas, se não cura totalmente, diminui em muito aquele peso constrangedor que ele refere. Nada muito exótico: a poção paliativa chama-se Leituras Básicas.
É impressionante o número de viventes que se atola em águas rasas só por esquecer, ou subestimar, o valor que tem esse chazinho de letras para diminuir aquela sensação incômoda de peso nas idéias.
Pois uma limpeza básica nas idéias devia ser, para todo mundo que se põe a lidar com os corpos dos humanos para melhorá-los - caso da Apometria - o estudo dos conceitos básicos sobre esses famosos veículos do homem. Antes de sair reinventando a roda - em formato quadrado.
Desde que o mundo é mundo - ou, vá lá, desde as Escolas de Sabedoria da velha Atlântida (1) (o que já dá muito tempo!) - e em todas as escolas esotéricas do mundo, se aprendeu que o ser humano se compõe de uma dualidade: uma porção divina, imortal - e outra mortal e "imperfeita".
Não é outro o simbolismo do centauro (não fossem os gregos herdeiros da sabedoria atlante, em sua iniciática mitologia!). Todas as religiões se construíram - com maior ou menor ingenuidade - sobre esse dualismo; e algumas, com a rígida discriminação Espírito é o bom / Matéria é lixo, que deu no que deu na Idade Média.
1 - E nos Vedas hindus, no velho Egito, no Tibet, entre os Essênios, na Escola Pitagórica e nos Mistérios da Grécia, no Cristianismo primitivo, e depois na Rosa Cruz, na Teosofia, e nas demais tradições antigas e modernas.
Mas, espanando o pó e as teias de aranha, se vê que, por baixo, encontra-se uma verdade básica, avalizada por todas as Escolas Iniciáticas do passado e do presente: o ser humano se compõe de uma duplicidade que se costuma chamar - pelas últimas dezenas de milênios - de Eu Superior e Inferior. Correntes contemporâneas têm adotado as denominações - muito didáticas – de Individualidade e Personalidade, para esses dois componentes do homem.
Nada de misterioso ou difícil. Apenas, aqui entram na história os tais famosos Corpos ou Veículos do homem - sete, divididos entre esses dois níveis, o do Eu Superior ou Eu Real, a Individualidade - e o Eu Inferior ou Personalidade (a natureza dos sete corpos, a propósito, é ensinada sempre nos mesmos termos, desde os primórdios da civilização do planeta).
E o que ensinaram, desde sempre, os Sábios e os Mestres?
Que a Centelha Divina - nós - também chamada Mônada, sendo da mesma natureza do Imanifesto, o Absoluto, não pode "descer" para os Planos do universo manifestado (sete), e "mergulhar na corrente da evolução" (a famosa "Queda do Homem"). Por isso, projeta um Eu Superior - a Individualidade, que possui todos os atributos da sua perfeição - extensão que é dessa Divina Centelha. Esse Eu Superior inclui três veículos - os corpos superiores - que possuem as divinas qualidades de Vontade / Amor-Sabedoria / Ação.
Esses três corpos de perfeição, reflexos da perfeição da Mônada, são conhecidos como Atma-Buddhi-Manas no Oriente; ou Corpo Átmico, Corpo Búdico e Corpo Causal (Mental Abstrato/Mental Superior) na nomenclatura mais familiar ao Ocidente. Eles são o Homem Real, o nosso Eu Interno de Luz e Beleza perfeitas (sem necessidade de retoques).
Essa é a "porção superior" do centauro, que as religiões costumam simplificar chamando de alma ou espírito imortal (ignorando sua constituição tríplice). Mas o que importa é o conceito claro que acompanha esse conjunto dos três corpos - o Ternário Superior. Trata-se da parte divina do homem, repositório de seus ilimitados poderes, da divina sabedoria e do perfeito amor (2). A nossa meta evolutiva - daí o aforismo oriental: "Tornai-vos aquilo que sois", inexplicável sem a chave do conhecimento oculto.
 
2 - Tanto que, ao transferir para esses corpos, em definitivo, a sua consciência - ao fim do longo (põe longo nisso!) trajeto na Senda da Sabedoria, o homem torna-se um Mestre, um Homem Perfeito, unido à Consciência Divina. É o "espírito puro" que Kardec mencionou. É a criatura que assumiu a própria perfeição latente, tornando-se o ser divino que sempre foi. "Não ouvistes que foi dito 'Vós seis deuses'?", disse Jesus, citando a Sabedoria Milenar.

Planos vibratórios



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SER FELIZ É TAREFA INDIVIDUAL




Desde que o mundo é mundo vemos o outro como o nosso salvador, aquele que irá nos proporcionar a realização de nossos sonhos e ilusões. Atribuímos ao outro a tarefa de fazer-nos felizes e isto é uma grave ilusão.
Podemos até encontrar nos nossos pais toda a amorosidade e disposição para “proteger-nos” dos perigos da vida ou no cônjuge a pessoa ideal, mas felicidade é tarefa nossa, é insubstituível e intransferível!
Jamais conseguiremos fazer o outro feliz e tudo porque este estado de espírito nasce do autoconhecimento e do trabalho espiritual incessante. Temos o triste hábito de atribuirmos essa missão ao outro, mas sempre dá errado, colocamos nas mãos das pessoas que amamos e confiamos, a dura tarefa de nos alegrar diariamente, de nos satisfazer em todos os nossos desejos e sonhos e nunca dá certo! Por que?
Porque somos espíritos em evolução,  necessitamos compreender que não existe perfeição. Quantos de nós nos perdemos nos labirintos das decepções, ao insistirmos em ver as pessoas que amamos não como elas realmente são, mas como nós as idealizamos? 
Somos imperfeitos! É de nossa responsabilidade os caminhos que tomamos, as escolhas que fazemos e os rumos que damos para nossa vida. Não é fácil aceitar, mas é importante que despertemos para tal realidade, pois, enquanto insistirmos em colocar nas mãos do outro nossa felicidade, continuaremos a nos decepcionar com as traições, mentiras, desculpas esfarrapadas, entre outros.


A culpa:

Infelizmente atribuímos culpa as pessoas porque não nos fazem felizes. Elas falham, nos traem, nos abandonam, nos fazem sofrer e nós ficamos a desejar que se explodam! Ora, alguém precisa pagar pela nossa infelicidade, pelos nossos sonhos desfeitos, pelas decepções que passamos, enfim... A quem atribuir culpa se não ao outro? Assim fica mais fácil seguirmos (iludidos) adiante. Enfrentar a realidade em certos casos, afirmar para nós mesmos que fracassamos é algo doloroso e em muitos casos inadmissível. Então preferimos culpar o outro pelo nosso fracasso, pela nossa cegueira, pela nossa mania de fantasiar tudo ou quase tudo na vida e por não serem perfeitos como idealizamos.
Já repararam que temos a constrangedora mania de culpar os outros pelas nossas más escolhas? condenamos nossos pais, parentes, amigos, namorados... É mais cômodo. Para quê enfrentar a realidade que nós mesmos criamos? Em muitos caso preferimos ser imaturos.
A verdade é que só cresceremos e amadureceremos como espíritos, quando enxergarmos nossa responsabilidade em tudo o que fizermos, nas nossas escolhas, nas nossas ações, pois se algo dá errado precisamos compreender que não é culpa do outro. Vejamos um exemplo. 
Cláudia foi se consultar no centro espírita, foi pedir ajuda e conselhos porque a infelicidade lhe tirava a vontade de viver...
Diante do médium ela reclamou que o marido a traiu e a abandonou, trocando-a por uma mulher mais jovem. Disse que os filhos ainda menores de idade, foram com o pai para a nova moradia, abandonando-a  e que sentia-se profundamente infeliz! 
O médium intuído por uma entidade espiritual superior, falou-lhe: 
“_Minha irmã, não percas tempo reclamando da vida, torna ao caminho do bem. Não alimentes a dor e o ódio, faz nascer e florescer em ti o perdão! Não enveredes pelas florestas densas da animosidade, porque lá tu te perderás! Portanto, trabalha e confia em Deus. Não responsabilizes teu esposo pelas tuas más escolhas e nem a teus filhos pelos exemplos que não destes. Faças da tua derrocada a vitória com Jesus, examinas-te antes de julgar o teu próximo e orientas-te antes de seguir pela estrada da vida. Não existem vítimas nem culpados, na verdade somos todos responsáveis por nossas escolhas e pelo que delas colhermos.”

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O justo remédio




“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais
que vos escreva, porque já vós mesmos estais instruídos
por Deus que vos ameis uns aos outros.” – Paulo.
(1ª Epístola aos Tessalonicenses, 4:9.)

Em sua missão de Consolador, recebe o Espiritismo milhares de consultas partidas de almas ansiosas, que imploram socorro e solução para diversos problemas.
Aqui, é um pai que não compreende e confia-se a sistemas cruéis de educação.
Ali, é um filho rebelde e ingrato, que foge à beleza do entendimento.
Acolá, é um amigo fascinado pelas aparências do mundo e que abandona os compromissos com o ideal superior.
Além, é um irmão que se nega ao concurso fraterno.
Noutra parte, é o cônjuge que deserta do lar.
Mais adiante, é o chefe de serviço, insensível e contundente.
Contudo, o remédio para a extinção desses velhos enigmas das relações humanas está indicado, há séculos, nos ensinamentos da Boa Nova.
A caridade fraternal é a chave de todas as portas para a boa compreensão.
O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
A recompensa de semelhante trabalhador, efetivamente, não pode ser aguardada no imediatismo da Terra.
Como colocar o fruto na fronde verde da plantinha nascente?
Como arrancar a obra-prima do mármore com o primeiro golpe do cinzel?
Quem realmente ama, em nome de Jesus, está semeando para a colheita na Eternidade.
Não procuremos orientação com os outros para assuntos claramente solucionáveis por nosso esforço.
Sabemos que não adianta desesperar ou amaldiçoar...
Cada espírito possui o roteiro que lhe é próprio.
Saibamos caminhar, portanto, na senda que a vida nos oferece, sob a luz da caridade fraternal, hoje e sempre.
 
Emmanuel.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

NOVOS ASPECTOS DA SAÚDE E DAS ENFERMIDADES.





1 - Nota de Ramatís: Perdoe-me o leitor mais esta digressão sobre a saúde e a enfermidade, assunto já abordado em nossas obras anteriores, mas o Alto recomenda que devemos insistir em indicar aos terrícolas quais são as causas mórbidas ocultas e responsáveis pela sua própria desventura no mundo físico. Já é tempo de o homem certificar-se e convencer-se de que a saúde do seu espírito imortal é que regula e mantém o equilíbrio da saúde do corpo físico transitório. Aliás, na velha Grécia, de Sócrates, Apolônio de Tyana, Platão, Pitágoras e outros renomados pensadores helênicos, já se encarava seriamente o conceito de “alma sã em corpo são”, como uma advertência da influência benfeitora ou maléfica, que a mente exerce sobre o organismo carnal.

PERGUNTA: - Que dizeis sobre a saúde física e a saúde espiritual, quanto à sua estreita relação ou dependência recíproca durante a vida do espírito encarnado?

RAMATÍS: - A Administração Sideral classifica como virtudes todos os pensamentos e atos dignos e nobres que o homem pratique; e como pecados, todos os seus pensamentos e atitudes opostas ou contrárias ao bem.
Considerando, então, que, todos os atos têm como causa ou matriz, o pensamento (do espírito), torna-se evidente que os pecadores são enfermos da alma. 2 E, ao contrário do que estabelece a ética da maioria das religiões, as suas transgressões não ofendem a Deus; mas a eles próprios exclusivamente. Sob tal contingência, o organismo carnal que a generosidade do Pai faculta ao espírito para redimir-se, sofre o impacto compulsório de enfermidades cruciantes, pois o corpo humano até mesmo depois de "cadaverizado" é uma espécie de "fioterra" a descarregar na intimidade da terra a "ganga" de fluidos tóxicos que estava aderi da à contextura delicadíssima do perispírito.
2 - Nota do Médium: Vide capítulos "A Saúde e a Enfermidade" e a "Influência do Psiquismo nas Moléstias Digestivas", da obra Fisiologia da Alma, de Ramatís.
Durante os momentos pecaminosos, o homem mobiliza e atrai, do mundo oculto, os fluidos do instinto animal, os quais, na sua "explosão emocional", convertem-se num resíduo denso e tóxico, que adere ao corpo astral ou perispírito, dificultando então ao homem estabelecer ligação com os espíritos do plano superior, devido ao abaixamento da sua vibração mental. E se ele não reage, termina por embrutecer-se. Porém, mais cedo ou mais tarde, a consciência do pecador dá rebate; e então, o espírito decide recuperar-se e alijar a "carga tóxica" que o atormenta. Mas, nesta emergência, embora o pecador, já arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei cármica (causa e efeito) do Universo Moral, ou seja: - a recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante aquele esmeril que se chama Dor e o lapidário que se chama Tempo. E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula e escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.
As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual, convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo; mas insistimos em explicar que esse expurgo deletério, processado do penspírito para a carne, produz as manifestações enfermiças de acordo com a maior ou menor resistência biológica do enfermo. Entretanto, os técnicos do Espaço podem acelerar ou reduzir o descenso dos fluidos mórbidos, podendo também transferi-los para serem expurgados na existência seguinte ou então serem absorvidos nos "charcos" do Além, se assim for de conveniência educativa para o espírito em prova. De qualquer modo, a provação será condicionada ao velho provérbio de que "Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la". 3

Linha dos ciganos: mediunidade combina com prosperidade financeira?


É certo que o exercício mediúnico deve se pautar pela seguinte máxima: “dar de graça o que de graça recebemos”.O que me chama atenção é que seguidamente temos médiuns operosos, dedicados, assíduos, e suas vidas não têm prosperidade. Conversando aqui e ali, verifico que ainda temos marcado muito forte em nosso inconsciente que ganhar dinheiro é uma coisa ruim, que não combina com o sagrado, que vai nos atrapalhar. Verifico, ainda, um medo de “não se entrar no Céu”, decorrente da explicação de Jesus acerca da dificuldade de um rico alcançar esse feito, quando disse ser mais fácil um camelo passar no buraco da agulha do que isso acontecer.A resposta de Jesus para o jovem rico que o perquiriu não se baseou só em sua riqueza, mas no fato de que seu coração estava cheio de avareza e idolatria pelas moedas. Não é possível que Deus seja contra a riqueza, a troca mercantil, o progresso.O jovem rico, ao inquirir de Jesus sobre o que fazer para herdar a vida eterna, ouviu do Mestre que deveria desfazer-se de suas riquezas, para ter um tesouro no Céu. A questão não era o dinheiro que o jovem acumulava, e, sim, sua idolatria pelo material.A explicação de Jesus, dizendo que é mais fácil um camelo passar por um buraco de agulha do que um rico entrar no Céu, incorretamente interpretada até os dias atuais, faz muitos pregarem contra os bens materiais e acreditarem na trilogia: espírito, Céu e pobreza. Com certeza, nosso coração e nossa consciência não devem estar apenas nas riquezas pueris. Todavia, ganhar dinheiro honestamente, em abundância, não constitui maior empecilho que o mundo profano, os apelos carnais e o próprio orgulho, uma vez que ser pobre não é ser humilde e vice-versa.No exemplo do jovem, diante de Jesus, recomendou-se, de forma figurada, que ele deveria deixar o apego às riquezas. Na verdade, a riqueza potencializará o que nossas emoções negativas exprimem em nosso modo de ser, como um meio de exacerbação involuntária da falta de autoconhecimento, como o são o apego à fama, ao talento reconhecido, à boa aparência, com roupas da moda, ou ao intelectualismo exagerado, à sexolatria e à vaidade desmedidas.Infelizmente, a mentalidade dominante no meio judaico cristão – incluindo-se o espiritismo e também nossa Umbanda, pois seria impensável negarmos a influência católica em nossas comunidades – é a de “bem-aventurados os pobres”, quando deveríamos enfatizar: “O Senhor é meu pastor; nada me faltará”.Um dia desses, escutei de um dirigente Umbandista que tem seu terreiro quase caindo aos pedaços, em um barracão de madeira, que não reformava o local para o povo não pensar que eles tinham dinheiro, mesmo o agrupamento sendo auto suficiente financeiramente e o terreno sendo deles. Pode?Voltando à pergunta de que se mediunidade combina com prosperidade, respondo: é claro que sim.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

CASOS DE FAMÍLIA - MEU PAI É MEU RIVAL!



É polêmico e existe! Acontece em cinquenta por cento dos casos de dramas familiares.

Espíritos antipáticos reencarnam-se no mesmo núcleo familiar, uns filhos, outros pais. Uns irmãos, outros tantos tios, sobrinhos, netos, bisnetos, etc.
Quantos casos já ouvimos ou até já presenciamos onde pai e filho sentem verdadeira antipatia um pelo outro?
Quantas vezes já tivemos a infelicidade de saber pelos telejornais, casos onde um assassinou friamente o outro?  Casos de ódios, antipatias, traumas, vinganças... histórias infelizes e trágicas, que nos causan estupefação! Quantos? Muitos!
Neste humilde texto relataremos o caso de um jovem de 19 anos, que entra em crise com o próprio pai consanguíneo.
Narrou-nos ele, que desde muito pequeno ainda, tinha enormes dificuldades para aproximar-se da mãe. Sentia enormes ciúmes do próprio genitor, quando o mesmo tocava com carinho a esposa (sua mãe). Disse-nos que sentia raiva, que reclamava e muitas vezes chorava!  Mas o ciúme não parou por aí, pois já em fase adulta, os problemas só fizeram aumentar, segundo ele.
O pai não admitia que ele, seu próprio filho, buscasse nos braços da mãe amorosa e querida, carinho e aconchego. Dizia que já estava adulto e que não precisava agir como um "bebê". 
O rapaz confessou-nos por mais de uma vez em desabafo, que chegava a sentir raiva do pai quando presenciava brigas entre o casal (seus pais) e que seu desejo era o de avançar com violência sobre o mesmo em defesa da mãe.
Que os dois disputavam a atenção daquela mulher não restam dúvidas! Não se amavam, não se entendiam como pai e filho, não se queriam bem! O diálogo entre os dois era superficial e mal se olhavam. Os outros irmãos, segundo  ele, não se intrometiam nas discussões acaloradas e nem davam opinião, mas sentiam-se profundamente incomodados com a situação que afetava todos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

CASOS DE FAMÍLIA - MINHA MÃE SENTE INVEJA DE MIM?




A realidade em muitos lares é essa e o que acontece é que os dramas e conflitos familiares são inúmeros, na maioria das vezes, mascarados e abafados dentro dos próprios lares onde são corriqueiros.
Lembremo-nos que antes de estarmos ligados à carne pela consanguinidade no plano físico, somos espíritos imortais, em profunda transformação (evolução), com experiências “esporádicas” no plano da matéria.
Nessas experiências em solo físico, travamos verdadeiras batalhas uns com os outros. Nascem inimizades e amores, ódios e rancores, paixões escandalosas, assassinatos cruéis e alianças duradouras, daquelas que rompem os séculos!
Como se diz sabiamente por aí, “não se desarruma a casa do Pai...” o que é uma grande verdade, então tudo o que desorganizarmos teremos que reorganizar, dentro e fora de nós. Este é um dos processos naturais que ocorrem na evolução do ser e são processos complexos, mas extremamente importantes e necessários à evolução humana.
Então, nesta reorganização moral a que somos chamados a fazer em nome da Justiça Divina, teremos que retornar do mesmo ponto evolutivo para reajustarmo-nos moralmente perante as Leis Divinas.
Reencarnamos do ponto onde paramos no passado, dentro de um grupo familiar necessário, ligados a espíritos pela mesma afinidade psíquica e vibratória e de acordo com nossas necessidades de aprendizado e resgate cármico... “voltamos” para auxiliar, perdoar, amar, corrigir, etc. 
A reencarnação na minha humilde opinião, nunca é Para o escândalo ou para o castigo, mas sim para a colheita do que semeamos no pretérito! Mas nós como ainda não estamos  preparados para compreender e viver em nós mesmos o amor, confundimos e deturpamos tudo.  
A colheita será boa se plantarmos as boas sementes, e obviamente será má se fizemos o contrário.
Nascemos e crescemos ao lado daqueles que nos são caros ou estranhos. E é aí que os conflitos familiares surgem... na verdade o conflito é do espírito, está no interior de sua alma, não é da carne.
Trazemos uma bagagem que nos acompanha por toda nossa existência e vai sendo trabalhada pelo Universo positivamente e transformada ao longo das vivências e das experiências que temos.

Nossos pais, ou aqueles que são responsáveis por nós desde nosso nascimento, são os mais próximos, digamos assim, as primeiras referências que teremos, os modelos de pessoas a quem seguiremos e imitaremos inconscientemente, eles poderão fazer que ressurja das profundezas de nossa alma os recalques, traumas, ódios, paixões, vícios, desejos, antipatias, sentimentos puros e bons, virtudes boas ou más, enfim...  
O título do nosso texto é Minha mãe tem inveja de mim! Um exemplo do que acontece dentro de muitos lares, onde mães e filhas competem todo o tempo umas com as outras. Claro está que o espírito que está como a mãe hoje, é imaturo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Por que não vês a trave em vosso olho?





Alberto, nosso personagem principal, fazia parte do grupo de médiuns de uma frequentada casa espírita. Era um dos mais requisitados, pois trabalhava com entidades que aos olhos dos mais ingênuos ou se preferirem, dos consulentes, eram ais mais fortes...
Isso tudo é uma grande ilusão, pois todos os trabalhadores do lado de lá (guias) estão capacitados a auxiliar os encarnados, desde que estejam atuando na caridade com Jesus!
Alberto não parava um minuto desde o momento que adentrava seu local de trabalhos caritativos, onde se entregava com boa vontade. Eram aconselhamentos na salinha do “atendimento fraterno”, entre tantas outras tarefas que assim como vários outros médiuns ele executava.
Depois de mais de dezoito anos naquele templo, servindo, aprendendo e doando-se, um dia sentiu-se extenuado, triste e mecânico como um robô! Eram os mesmos problemas, as mesmas reclamações, as mesmas doenças, as mesmas caras de infelicidade... um entra e sai de pessoas tão diferentes entre si, mas com os mesmos dramas, sofrimentos e dores. As culpas, os arrependimentos e os ódios de sempre... Ele até “adivinhava” só de olhar para a face do consulente; “já sei” pensava ele consigo mesmo “pelo semblante e postura, isso é caso de coração partido!”... Não demorava muito para que confirmasse suas intuições, através da confissão discreta do consulente!
Ele não ligava mais para os agradecimentos e elogios perigosos dos irmãos de caminhada nem para a inveja dos colegas médiuns incautos, seus irmãos em Cristo. Ligava mesmo era para a indiferença de alguns que passavam por ali como quem passa por um parque de diversões!
Uma fila interminável de consulentes desalentados que ouviram falar do médium Alberto, que recebia entidades fortes e dava conselhos fantásticos aos irmãos aflitos, que parecia ler os pensamentos das pessoas e “adivinhar-lhes” os dramas. Por isso era tão comentado e procurado por muitos. Conseguia dar o conselho certo de acordo com o pedido, desabafo ou reclamação de um consulente, o mesmo saía daquele lugar sentindo-se renovado e disposto a mudar a vida... até que um dia, foi ele quem precisou de aconselhamentos e muita ajuda!
Aos pés da entidade espiritual, que atuava através de seu médium, Alberto desabafou, chorou e como qualquer mortal pediu ajuda.

Alberto: _Meu pai, não aguento mais minha vida, sinto um peso enorme em meus ombros. Uma tristeza enorme me invade e não tenho prazer... será que isso é carma? Gosto de estar aqui, mas tem gente que pensa que sou “Jesus” coitados! Eles acham que sou capaz de dar respostas, assim como os guias que incorporam em mim! Eu tento explicar, mas não adianta eles sempre me veem como alguém especial! O que eu estou longe de ser! O tempo da vaidade em mim se foi com as decepções e aquela ansiedade dos primeiros tempos também... o que eu fiz de errado? Por que me sinto assim?
Pai Velho: _Zin fio, seu problema é o mesmo de todo mundo que vem aqui. Esqueceu de cuidar da própria vida e de usar seus bons conselhos para resolver os próprios problemas. Vou te dar um conselho simples, mas eficaz para quem o escuta; tira a trave que está no teu olho antes mesmo de querer retirar o cisco no olho alheio! Não deixe de ajudar o teu irmão que te procura em segredo, porque a caridade pra ser, tem que ser dada de graça e com amor, mas não deixe de fazer a caridade pra si!

Alberto fez breve pausa, respirou fundo e mergulhou pra dentro de si... fechou os olhos e sentiu o coração bater forte e acelerado, viu os filhos em casa cada um para um canto, largados, infelizes e carentes de atenção, viu os mesmos ilhados por brinquedos caros, alta tecnologia, computador, tablets, celulares, entre outras infinidades de “brinquedinhos” tecnológicos, mas com os mesmos semblantes tristes dos que iam até o templo espiritualista.
Viu a imagem da esposa formar-se em sua frente mais rápida do que a velocidade da luz, triste e reclamando de tudo, fazendo cobranças e jogando-lhe na cara as mágoas e culpas. Lembrou-se que tratava sua esposa como uma irmã, ausentando-se das obrigações de marido. Estava ofendido pelas cobranças “injustas” que lhe fizera. Recordou-se num átimo de tempo das formas sensuais da amante e de seu semblante jovial e belo, onde se perdera com paixão...
Os pensamentos e imagens surgiam e se fragmentavam em sua tela mental, recordou que estava em falta com os pais idosos, pois não os visitava há meses e percebeu pouco a pouco, enquanto abria os olhos lacrimejantes, que havia esquecido de si mesmo, responsabilizava a vida, os outros, nunca a si mesmo.

OS EXILADOS DE SIRIUS


Não foram apenas capelinos os exilados que aportaram na Terra e atuaram intensamente no seu processo evolutivo. Sabemos hoje que houve migrações de outros orbes para cá.
Ramatís esclarece, a respeito:
“Estavam instaladas no orbe terrícola as condições básicas para a vinda, de outras constelações, de espíritos mais evoluídos, que trariam conhecimentos e acompanhariam emigrados exilados, que não tinham condições morais de permanecer naquelas instâncias mais evoluídas.
Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados, que se estabelecem e formam colônias no Astral da antiga Lemúria e da Atlântida.
EXILADOS DE CAPELA E DE SÍRIUS
Os lemurianos e os atlantes de pele vermelha não foram procedentes do satélite de Capela, da constelação do Cocheiro; vieram de um outro orbe, do sistema estelar de Sirius, em que o Sol é uma estrela de intenso amarelo-ouro, inigualável em sua beleza, num mesmo movimento espiritual de transmigração que trouxe os capelinos. Adoradores do Sol, irrepreensíveis magos e alquimistas, transmutavam os metais grosseiros em ouro.
Os capelinos, de cútis branca, tinham um estrela distante, de minguados raios solares como claridade das manhãs invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha. Esses migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos rudes e primitivos, teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então.
Latentes, em sua memória astral, todos os conhecimentos e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam para a evolução dos espíritos hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos superiores e amorosos, que os acompanharam nessa migração (1), e por deliberação dos engenheiros siderais, permitiu-se a formação dessa raça vermelha em vosso orbe.

UMBANDA: culpa e responsabilidade!!!