segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ética no aconselhamento espiritual?




Texto de Letícia Gonçalves

Difícil é expor a nossa opinião sem esbarrar na questão “julgamento” e por que? Porque ao analisarmos aqueles que fazem mal uso de sua mediunidade e que não se precatam quanto a questão da boa moral daquele que serve de ponte ou de canal para as entidades superiores (pelo menos deveria ser assim), os que induzem desta forma muitos consulentes a erros lamentáveis e por isso dizemos que são cegos conduzindo outros cegos.
Dão informações mentirosas, baseadas nas mistificações, no animismo, nas obsessões e no desejo mórbido de mostrar-se "melhor" (equilíbrio e sabedoria) para os consulentes incautos, como se fossem os verdadeiros trabalhadores (coisa que não são), os genuínos prestadores da caridade com Jesus.
Mistificam, abusam da credulidade dos desavisados que muitas vezes vão em busca de boas orientações para suas vidas, vão com a alma cheia de esperanças acreditando (em sua ignorância) que ouvirão dos falsos profetas as melhores previsões de suas vidas. E os absurdos não param por aí, os desatenciosos consulentes escutam coisas do tipo: "Seu filho "tem" uma estrela na testa, cuida bem dele porque será um missionário!” Outra: Você é um espírito velho, tem uma rica missão na
Terra..." Ou do tipo: “Vejo aqui que você vai encontrar a pessoa amada em breve...” “Sua saúde não vai bem, é preciso “agradar” os Orixás, porque senão...” “Seu marido anda ciscando em terreiro alheio.” “Vejo que seu sócio pretende te roubar, foi o “meu guia” que me informou isso agora!
(esse tal de “meu guia” dá nos nervos. Por que será que o medianeiro incauto se arroga de ser o dono do espírito?). Não seria melhor, mais inteligente e sensato dizer “o guia com o qual trabalho...”

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

As características mais elucidativas da parábola do Semeador.


Todas as figuras e minúcias expostas por Jesus em suas parábolas devem ser examinadas sob carinhosa atenção, porque são mensagens definindo os diversos aspectos e estados de espírito do homem, absolutamente relacionadas com o "reino de Deus". Na parábola do "Semeador", desde o início deve-se vislumbrar os dois elementos fundamentais e de grande significação espiritual em sua enunciação verbal. Primeiramente, distinguir-se o Semeador como símbolo do homem pacífico, que lavra, semeia e produz, em vez de destruir ou prejudicar, como é o lavrador laborioso. Mas além da presença do Semeador em sua atividade criativa e útil à coletividade, Jesus também destacou o campo ou o terreno, isto é, o local de atuação; enfim, a base onde opera o lavrador. Assim, o Semeador configura em tal exemplo o tarefeiro do Senhor, que semeia a palavra redentora e distribui o ensinamento libertador do mundo ilusório da matéria; o campo simboliza a própria humanidade, com os vários tipos de espíritos, os bons, podendo lembrar o terreno fértil, e os maus, o terreno pedregoso, e os desatentos, a figura da semente que é comida pelos pássaros do esquecimento. Nessa parábola, o Mestre Nazareno não valoriza nenhum guerreiro revestido de armadura ou municiado com armas destruidoras, que possa tingir de sangue a relva delicada das campinas ou pilhar os bens do próximo; nem destaca o político do mundo que mistifica na semeadura demagógica, visando ao seu exclusivo bem. Mas é o lavrador escolhido por símbolo do Semeador, que lança a semente do Evangelho no campo das mentes humanas, aguardando pacientemente as messes a frutificar no amor e na tolerância pela ignorância do seu próximo.
Na linguagem figurada pelo Cristo-Jesus, as diversas espécies de solo, em que foram lançadas as sementes da parábola, correspondem, eletivamente, às várias graduações da alma humana, cujas variações são a pureza, a inteligência, a ternura, e principalmente o espírito liberto de preconceitos e eletivo à recepção da semente da verdade espiritual. O Mestre distingue de modo sutil e, ao mesmo tempo, identifica o grau espiritual de cada tipo de criatura, conforme a sua reação à semente que lhe é ofertada no ensinamento do Evangelho. Não é difícil distinguirmos o terreno árido do convencionalismo social, da pretensa cultura, da liberdade luxuriosa, ou do fanatismo religioso, porquanto muitos são escravos exclusivos das circunstâncias de sua educação, poder, fortuna, distinção social ou primarismo anímico. Assim, certos grupos humanos reagem negativamente à atividade semeadora do Senhor, por força do seu condicionamento educacional ou por temerem prejudicar os interesses e destaques mundanos de uma falsa sociedade que dilapida a pobre empregadinha mãe solteira, enriquece prodigamente explorando o assalariado, mas atravessa a noite na jogatina desenfreada.

sábado, 21 de dezembro de 2013

AFINAL, ONDE NASCEU JESUS?




O nascimento de Jesus aconteceu sem quaisquer anomalias ou milagres de natureza ostensiva, tudo ocorrendo num ambiente de pobreza franciscana, assim como era o lar de Sara, velha tia de Maria, para o qual José levara a esposa a fim de ser assistida e protegida na hora da délivrance. Conforme já dissemos, Maria era uma jovem delicada, envolta por estranhas ansiedades e exaurindo-se facilmente durante o período gestativo; e isto requeria cuidados e atenções por parte do seu esposo.
A casa onde se haviam hospedado era paupérrima e dividida em dois aposentos; num deles amontoavam-se os móveis e os objetos de uso da família; no outro, além de servir de depósito, misturavam-se cabras, aves e carneiros.

Qual o fundamento da tradição religiosa, que serviu para o Catolicismo assegurar o dogma de que Jesus foi concebido por "obra e graça do Espírito Santo e nascido de uma virgem"?





RAMATíS:  Essa concepção deve-se à própria Bíblia, no Velho Testamento, quando os profetas prediziam que o Messias deveria nascer de uma virgem, e conforme o evangelista Mateus também, o confirma, no Novo Testamento, dizendo: "Maria, sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem, achou ter ele concebido par obra do Espírito Santo" (Mateus, cap. I, vs. 18).
Os antigos profetas procuraram deixar aos pósteros algumas indicações que, no futuro, os fizessem reconhecer o Messias; mas a insuficiência humana não pôde entender os sinais exatos e prematuros da realidade do seu nascimento. As sucessivas e deficientes traduções dos livros sagrados também contribuíram para obscurecer o sentido concreto dessas alegorias proféticas, e mais tarde interpretadas de um modo fantasioso. A Bíblia predisse que o Messias teria de "nascer de uma virgem e ser concebido por obra e graça do Espírito Santo", mas com isso não desmentiu o processo natural da gestação humana; apenas indicou o sinal mais importante do advento e da identificação do Messias, ao vir à Terra.

MARIA E SUA MISSÃO NA TERRA






O Alto escolheu Maria para essa missão porque se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não iria interferir na missão de Jesus. Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o, enfim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontaneidade original. Aliás, ainda no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível pelos seus próprios Anjos Tutelares.

Embora Jesus fosse um espírito sideralmente emancipado e impermeável a qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso messiânico, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância, por uma influência materna demasiadamente viril, dominadora egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Médium de Ramatís fala da poluição no sítio vibratório do orixá Yemanjá.


ORIXÁ REGENTE: do raio e das pedreiras de Xangô em 2014.


Estamos às portas de um novo ano. Os anos se sucedem, trazendo à população terráquea uma egrégora bem formada pelas mentes humanas voltadas ao término de um ciclo e início de novo ciclo. Nós, umbandistas, nos voltamos às águas salgadas, levando a oferenda principal que são os nossos corações, isto é, a nossa essência verdadeira de vida, carregada de experiências positivas e negativas hauridas neste curso de aprendizado evolutivo, que é a reencarnação.
     Como dizia cada fim de ano é marcado pelo término de um ciclo, no qual os fatos, experiências, problemas, erros e vitórias nos acarretam eflúvios de amadurecimento experiente na demanda da felicidade experiencial. Deus, no Seu infinito amor, por meio de seus Raios Sagrados vibra sobre nós ao chamado de Jesus, com o aceno da caminhada para a vivência do verdadeiro amor que se concretiza no amor por si mesmo, pelo próximo e por Deus, como o Pai, que é a fonte única de beleza, paz e realização.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Respeito ao próximo




Deus não nos fez desligados da Humanidade. Somos elos da grande corrente universal e as energias divinas que vão alcançar os outros devem passar por nós, beneficiando-nos e ao nosso próximo. Carecemos dos outros, qual eles de nós na imensa vinha do nosso Pai Celestial. Portanto, o nosso segundo dever é amar o próximo, como nos aconselha o Mestre por intermédio do Seu Evangelho de Luz. E amar é acatar os direitos daqueles que andam conosco no mesmo caminho. Nada fazemos sem a participação dos nossos irmãos. Cada um nos ajuda em algo de que carecemos. Somos devedores da humanidade, como também emprestamos a ela o nosso concurso, e a fraternidade é o caminho mais desejado na área do Bem, ao tratarmos com os nossos companheiros.

As exigências devem ser feitas a nós para com nós mesmos; o apreço, esse deve ser dirigido aos nossos semelhantes.

sábado, 14 de dezembro de 2013

A umbanda


A umbanda para muitos ainda é tabu; quando qualquer aspecto associado a esse tema é ventilado nos círculos espíritas, geralmente observamos reação imediata, que denota o preconceito enraizado. Será puro medo?
E que espécie de medo acomete muitos companheiros espíritas ao abordarmos o assunto umbanda? A maioria dos espíritas, ou pelo menos os mais ortodoxos, não admitem sequer a ideia de que pais-velhos, caboclos ou outras entidades espirituais semelhantes possam trabalhar nos centros ditos kardecistas. Porém, quando as coisas apertam, quando falham os recursos habituais consagrados pela ortodoxia, logo, logo pedem socorro ao primeiro pai-velho de que algum dia ouviram falar ou se ajoelham aos pés de alguma entidade num terreiro, escondidos não se sabe de quem.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

UMBANDA: "meu" guia mandou eu sair do terreiro - corrente mediúnica!!!




Orixás regentes de 2014 - O que esperar do ano novo?


O novo ano se aproxima, vamos nos despedindo 2013, ano em que Saturno (Obaluayè) planeta regente de 2013, não foi muito condescendente, muitos sentiram sua força, foi para muitos um ano difícil, de dores, despedidas inesperadas, de fogo, de tragédias...mas também um ano em que as amizades verdadeiras, a união em grupos, nas famílias, fortaleceu-se as relações, mostrando-nos que sozinhos, tudo fica mais difícil, e que em união tudo fica mais forte!
Em breve 2014 se fará real, será um ano regido por Júpiter (Xangô), o planeta da prosperidade e da fartura, que chega nos trazendo um alento, um ano muito diferente com relação à energia anterior, nos trará reflexão e inspiração, inspirando-nos ao trabalho comunitário, uma maior dedicação na busca e compreensão da religiosidade, fortalecendo a nossa luta contra a intolerância religiosa favorecendo a mobilização das consciências.
Júpiter com seu brilho intenso trará mais luz a nossa busca por iluminação espiritual, mostrará os valores éticos, religiosos e intuitivos. A energia de Júpiter despertará a visão ampla, proporcionando mais prosperidade e cultura.
Se Saturno (Obaluayè) nos deixou um tanto “mexidos” talvez estressados, ou quem sabe até um pouco traumatizados, devido a sua forte Exigência...Júpiter trará uma energia mais suave para refazermos nossas forças, séria, justa, forte também, mas, mais leve, mais sutil!!!
No que se refere as orientações recebidas em nosso grupo, por nossos Guias e orientadores, os regentes do Ano de 2014, serão Xangô e Iansã, devido a regência do Planeta Júpiter, este planeta é dedicado a estes Orixás, Júpiter é o maior dos planetas em termos de dimensão, representa, de maneira unificada, as figuras É símbolo da grandeza de espírito, da sabedoria e generosidade, do sentido de justiça e da elevação espiritual.
Júpiter é representado por uma meia-lua crescente (símbolo da consciência da alma) unida a uma cruz (a matéria). É planeta de natureza masculina, positiva, regente de Sagitário e Peixes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Orixá Omulu - o princípio curador.

“Oh, Omulú, Mestre da Vida! Proteja seus filhos para que suas vidas sejam marcadas pela saúde. Eu te suplico mestre! Me ajoelho diante de Teu poder imenso, pois meu corpo está enfermo, minha alma está imersa na amargura de um sofrimento que me destrói lentamente.  Tome meu corpo e minha alma em teus braços, vós que és o limitador das enfermidades, que és médico dos corpos terrenos e das almas eternas.  Suplico sua misericórdia aos males que me afetam. Que suas chagas abriguem minhas dores e sofrimentos. Se achares porém, que ainda não terminou minha missão nesta encarnação, encoraja-me com o exemplo da tua humildade e da tua resignação. Revigora meu espírito para que possa enfrentar e me curar de todos os males e infortúnios da matéria. Alivia meus sofrimentos, para que levante deste leito e volte a caminhar. Atotô meu Pai! Salve Omulú.” (*)                                      
Após o término dos atendimentos na Casa de Caridade Umbandista e durante os toques e cantos, a corrente mediúnica reverenciava o Orixá Omulú quando ele com sua tradicional vestimenta  de palha e trazendo o xaxará nas mãos surgiu no meio do abaçá, resplandecente com um halo violeta ao seu redor, encimado de dourado levemente azulado. Do xaxará saiam raios de luz que alcançavam o chacra coronário de cada um dos médiuns, criando um efeito luminoso de cor violeta cristalino, belíssimo. Formou-se imediatamente um círculo de onde partiam intensos raios de luz para todas as direções e se ligavam aos médiuns pelo raio central. Espetáculo maravilhoso porque no astral as cores são mais vivas e mais intensas.  Os trabalhadores espirituais da linha de Omulu postaram-se ao redor da corrente, reforçando a luz, como uma abóboda toda iluminada, e estes raios coloridos, limpavam a atmosfera que circunscrevia os médiuns, desmanchando energias escuras, larvas e lama astral, adensadas na aura de cada um e representadas por tons acinzentados e negros, escuros e malcheirosos. Tão logo a luz violeta alcançava os médiuns os campos áuricos adquiriam novas tonalidades mais suaves e equilibradas. Esta ligação perdurou enquanto a corrente se mantinha concentrada na louvação e foi  se desvanecendo lentamente, entretanto um pálido brilho ficou concentrado no coronário de cada um dos componentes da corrente.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

MAZELAS MORAIS





"Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital” em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento” eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e, pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma."




Desde o início dos tempos a humanidade sempre foi prisioneira das próprias paixões provenientes dos vícios morais e dos desregramentos de toda ordem, que são inerentes ao ser humano.
Em todos os tempos houve guerra por algum ideal egoísta e desumano. Trucidamos, exterminamos, pilhamos e assassinamos nossos semelhantes, deixando marcas indeléveis e marcando nossos personagens pela história do planeta.
Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital” em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento” eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e, pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma.
Hoje em dia o que vemos em todo o mundo, sem medo de pecar nessa afirmação, são pessoas descontroladas, irascíveis e indisciplinadíssimas.
Espalham o pânico e a indignação por onde passam, com suas atitudes antissociais, desumanas e egoístas.
Infiltram-se nas multidões, mascaram-se e destroem o que veem pela frente, numa atitude lastimável e incompreensível.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ORIXÁ REGENTE - 2014

"O ano de 2014 será regido por Júpiter, o planeta da prosperidade e da fartura. O ano novo que se avizinha predispõe ao trabalho comunitário, um maior engajamento pessoal na busca e compreensão da religiosidade e favorece a mobilização das consciências contra movimentos de intolerância religiosa.
Sendo na esfera astrológica o ano regido por Júpiter, na particularidade dos orixás a regência será de Xangô e Iansã, e carmicamente permanece a ação de Obaluaê que foi o regente de 2013. Há que se considerar que independente do orixá regente, todos os orixás atuam sempre e, especialmente EXU, que é o eterno movimento no Cosmo."

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O Homem, Ser Psiquico




O homem, já o vimos, é um ser complexo. Nele se combinam três elementos para formar uma unidade viva, a saber:
•O corpo, envoltório material temporário, que abandonamos na morte como vestuário usado;
•O perispírito, invólucro fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos naturais, que acompanha a alma em sua evolução infinita e com ela se melhora e purifica;
•A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Esses três elementos – matéria, fluido e inteligência –, estreitamente ligados em nós para constituírem a vida, encontram-se na base da ordem universal, da qual são as substâncias fundamentais, os termos componentes. Fazem do homem uma miniatura do Universo, um microcosmo submetido às mesmas leis e encerrando as mesmas potências que este. Pode-se crer que o conhecimento perfeito do nosso ser conduzir-nos-ia, por analogia, à compreensão das leis superiores do Universo; mas o conhecimento absoluto do homem escapa ainda aos mais adiantados.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Em torno do sexo




Pergunta - O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?

Resposta - Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres. Item nº 201 de "O livro dos espíritos". Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.
Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar. Além disso a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e inclinações de caráter múltiplo. Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.

Determinação



É de senso comum das criaturas iluminadas, que devemos ter dois tipos de conduta, para que possamos estar bem com nós mesmos, copiando, às vezes, certas áreas da política mundana: a ditadura e a democracia.

A ditadura deve ser usada na determinação diante de nós mesmos. Dar ordens severas na correção das nossas atitudes, para que se corrija o que não deve ser feito, aprimorando o Bem em todas as latitudes em que o Amor e a Caridade sejam o ponto sagrado das atenções. Avançar no campo onde o desleixo invadiu a ordem e fez desaparecer a harmonia; revestir-se de coragem para estabelecer a brandura onde a exigência polui os sentimentos de fraternidade e nunca se esquecer de alimentar o respeito em todos os departamentos em que a educação deve instalar-se; definir, no campo imenso da mente, as linhas das atitudes, e não deixar que pensamentos sem disciplina invadam os corredores da fala; policiar permanentemente todos os gestos e manter guarda no que deve ser feito? Essa é a audácia de que deves ser dotado para com o teu mundo interno.

A democracia deve ser ampliada no que tange ao exterior, observando os direitos alheios e capacitando todos os entendimentos para que saibas até onde não deves interferir na vida dos outros, enriquecendo o respeito às criaturas, sabendo ouvir os irmãos em caminho, ajudando-os naquilo que estiver ao teu alcance. Democracia é fraternidade, é entender os direitos dos semelhantes; é, quando falamos, sentirmo-nos na qualidade de ouvintes, dando tempo para que o outro também fale, mostrando sua opinião e, certamente, suas experiências.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

COMO CONHECER A TI MESMO




O conhecimento é a base da própria vida. A sabedoria abre caminhos novos para que possamos sentir e mesmo desfrutar da felicidade. Não poderá existir civilização sem que a inteligência ocupe algum lugar na pauta dos confortos. Não pode existir progresso sem a intervenção da sabedoria. Entretanto, ela se divide em duas forças altamente dignas, com duas dinâmicas opostas: o conhecimento exterior e o autoconhecimento. A sapiência externa nos faz investir à procura de valores até certo ponto perecíveis, mas necessários ao nosso equilíbrio. Passamos por perigos inúmeros, sujeitos às investidas do orgulho em sintonia com o egoísmo e sob o domínio da vaidade. Entrementes, se vencermos essas condições na altura em que elas se nos apresentam, sairemos livres, para novos conhecimentos que, podemos crer, serão a maior verdade, que é o conhecimento de nós mesmos, é o estudo do universo interno, aprofundando-nos dentro dele como se fora o nosso próprio mundo. Este conhecimento se chama Sabedoria-Amor.
Há quem diga que o amor não é sabedoria. Está completamente enganado.
Quem ama nas linhas ensinadas por Nosso Senhor Jesus Cristo é um verdadeiro sábio. Ao conhecermos as nossas deficiências, abrimos portas de luz nas esferas da consciência, de sorte a nos enriquecermos, em todos os rumos, dos valores eternos, de talentos que Deus depositou em nossos corações, para a garantia de nós mesmos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Autoanálise






Caro leitor, vamos trabalhar juntos, para juntos festejarmos a nossa vitória.

A nossa luta é a maior de todas as batalhas, é aquela em que não precisamos sair fora de nós mesmos, é a guerra interna do corpo a corpo, de pensamento a pensamento, de vontade a vontade. É de dever moral que façamos um exame profundo na nossa conduta, pesquisa essa que vai nos trazer muita felicidade, muita paz. No entanto, a princípio, vai parecer difícil.

Alguma vez já pensaste na tua conduta, no que tange ao teu dever ante a sociedade? Já procuraste observar o que falas durante o dia e o que fazes no decorrer deste tempo? A observação de nós mesmos é trabalho importante, na importância da Vida.

Muitos dizem: “os meus pensamentos vêm à minha cabeça sem que eu os crie” e, por vezes, têm razão. Não obstante, a cabeça é tua e é teu dever cuidar da lavoura que te pertence por direito celestial. Os instintos inferiores são animais que devem ser domesticados, usando-se todos os meios possíveis e dignos. Não uses a violência; ela, até no bem, pode te causar danos, se a ponderação não estiver presente no teu modo de ser.